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CDL Itajaí sugere medidas paliativas para abertura do comércio

Entidade enviou ofício ao Governo Estadual e aos parlamentares catarinenses se comprometendo a seguir medidas de segurança e sugerindo a adoção de ações paliativas para ajudar o comércio
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Itajaí (CDL) enviou um ofício ao Governo do Estado, nesta quarta-feira (08), solicitando a retomada imediata das atividades empresariais e do comércio em geral. Assinado pela entidade que representa cerca de mil associados, o documento ressalta a importância de abertura dos negócios, para que as empresas tenham condições de receber o pagamento de débitos vencidos e a vencer e assim honrar com os seus compromissos financeiros. Além disso, a CDL Itajaí sugeriu medidas paliativas para que as atividades do varejo sejam mantidas durante a pandemia de COVID-19.
“Reconhecemos que as medidas ao enfrentamento ao novo coronavírus são emergenciais. Mas entendemos também que o setor varejista, que emprega milhões de pessoas, não pode sofrer sozinho com a paralisação completa dos trabalhos. Precisamos de medidas paliativas para a manutenção dos negócios, empregos e impostos gerados em função destas atividades”, afirma o Presidente da CDL Itajaí, Laerson Batista da Costa.
No documento a CDL Itajaí sugere a possibilidade de atendimento pelo comércio em condições especiais, como regras de higiene com foco em assepsia e higiene corporal, distanciamento para atendimento através de sinalização, redução no contato entre empresários, colaboradores e clientes, isolamento de funcionários em grupos de risco e se compromete a adotar medidas de segurança e saúde informadas para o combate à doença.
Parlamentares também receberam pedido
Além do ofício direcionado ao Governador Carlos Moisés, os parlamentares catarinenses também receberam uma carta dos associados da CDL. No documento a entidade reforça aos deputados estaduais a importância do retorno das atividades do comércio, em sua maioria formada por pequenos empreendedores, sob risco de uma futura demissão em massa. Neste caso o pedido é que os deputados estaduais revisem o decreto estadual que atualmente impede o funcionamento de milhares de empresas em Santa Catarina.